Foi sem dúvida o primeiro livro importante da minha vida. Tinha eu cinco anos quando a minha querida tia N. resolveu oferecer-mo. A minha mãe jura que foi vingança de irmã mais nova, mas eu acho que ela até gostava de me ter atrás dela a guinchar ó mãe que letra é esta? e esta? e um jota e um a como é que se lê? enquanto ela tentava aspirar a casa.
Lembro-me do livro, embora não ao pormenor. Lembro-me de chorar baba e ranho com o dizia o filho para a mãe/debaixo daquela arcada/passava-se a noite bem. E tenho a certeza de que foi este o início da minha paixão pela leitura.
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2 comentários:
É uma delícia ler-te ...assim escrevesse eu e poder-me-ia tornar em algo semelhante a uma escritora ...nem que fosse de diários intímos ou menos intímos. Talvez seja mesmo um pouco de falta de dedicação à causa,à escrita e não à leitura... E por aqui me fico. A sô chefe
Karla,
Acompanho-te no Sapinho Gordo e só hoje resolvi explorar os teus outros blogs (shame on me eu sei). Que bom alguém falar da cartilha. Eu andei no João de Deus e foi mesmo por ela que aprendi a ler. Ainda hoje adoro folheá-la (cá em casa sempre houve um ou duas). Explico a amigos como funcionava, por que tem as sílabas de cores diferentes e os nomes das letras como as aprendiamos. Revivi tudo com o teu post. Obrigada :)
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